sexta-feira, janeiro 27, 2006

O bem contra o mal, mais uma vez.

Paulo Coelho cria uma história num vilarejo esquecido no tempo e no espaço, de seu nome Viscos, palco de uma batalha divida pela cobardia, pela cobiça e pelo medo. O aparecimento de um estrangeiro à pequena cidade, vem perturbar as caras de sempre, as ruas de sempre, as conversas de sempre, através de uma proposta que tem tanto de tentadora como de imoral. Muito simples: se dentro de 7 dias aparecesse um morto em viscos, viscos receberia por parte do estrangeiro 10 barras de ouro maciço. Ouro suficiente para que nenhum dos 281 habitantes de Viscos voltasse a pegar na enxada. O forasteiro tinha a intenção de um tira-teimas, uma resposta a uma pergunta que o atormenta: o Homem é, na sua essência bom ou mau?

Foi a curiosidade que me levou a este livro, “falam tanto deste Paulo Coelho, deixa lá experimentar.” Anunciei eu aos meus botões. Desde então deixei-me levar pela imaginação de um lugar tão diferente ao meu. A curiosidade inicial deu lugar a um certo desinteresse, desinteresse esse que facilmente evoluiu para uma pressa de acabar. É certo que a historia nos prende, é verdade que as descrições físicas e geográficas nos alimentam a imaginação, mas é certo também que o tema principal está mais que visto, sendo assim apenas mais uma maneira de ver a questão, é verdade também que a história se esgota logo nos primeiros capítulos, ficando assim a sensação de que os restantes capítulos resultam meramente de compromissos editoriais, e é também verdade que a escrita deixa um pouco a desejar.
Enfim, pode dizer-se que é apenas mais um livro, no meio de tantos outros. Nada de relevo.

Titulo: O demónio e a senhorita Prym
Autor: Paulo Coelho
Editora: Pergaminho, Outubro 2000

4 Comments:

Blogger Aldemar Norek said...

Pois é,
e infelizmente todos os livros de Paulo Coelho nos dão esta mesma sensação.

2:05 da manhã  
Blogger Aldemar Norek said...

pois é,
todos os livros de Paulo Coelho nos dão a mesma sensação. Em todos que tentei ler não passei da segunda página.

2:06 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

pessoas vazias não se entusismao com histórias que mexem com o coração, por isso nao gostaram!

4:13 da tarde  
Anonymous BaronSamedi said...

O autor copia, descaradamente, o tema da obra de King (Storm of the Century) mas não consegue prender o leitor da mesma forma que o autor estadunidense. :)

2:45 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home